Como o próprio titulo deste artigo sugere, vamos focar-nos então na componente dominante em Sérgio Conceição: o fator D.” font_container=”tag:h5|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1532302793906{margin-top: 20px !important;margin-bottom: 20px !important;}”][vc_custom_heading text=”O perfil do líder” font_container=”tag:h3|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal” css=”.vc_custom_1532302926459{margin-top: 10px !important;margin-bottom: 0px !important;}”][vc_custom_heading text=”Sérgio Conceição tem as principais características de um perfil D: gosta de desafios, assume riscos, procura inovar constantemente, é persistente nos objetivos que persegue e muito orientado para resultados.
Se olharmos para a sua chegada ao Futebol Clube do Porto, começou por assumir o desafio «vamos ser campeões este ano»; aliás, a sua carreira está cheia de declarações arriscadas, muitas das vezes assumindo conflitos e lutas dentro e fora de campo, com um temperamento considerado explosivo pelos seus antigos colegas de equipa. Mas se existe um traço de perfil D em Sérgio Conceição, esse vem ao de cima na forma corajosa, competitiva e decidida como comunica com os jogadores, com o ‘staff ’ e com os ‘media’.
Sobre a comunicação do líder D, o método DISC explica-nos que sendo o de alguém que vive intensamente os resultados, muitas vezes tem o coração na boca. A sua voz é habitualmente forte, clara e transmite segurança, o seu olhar é focado, gosta de olhar olhos nos olhos quando comunica, tem um ritmo acelerado e o volume elevado. Esta descrição faz-nos lembrar alguém, certo? Sérgio Conceição, com certeza.” font_container=”tag:h5|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1532424194682{margin-top: 20px !important;margin-bottom: 20px !important;}”][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1527011970917{margin-top: 30px !important;margin-bottom: 0px !important;}”][vc_column width=”1/2″][vc_custom_heading text=”A roda com a equipa no final dos jogos” font_container=”tag:h3|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal” css=”.vc_custom_1532303118651{margin-top: 10px !important;margin-bottom: 0px !important;}”][vc_custom_heading text=”O treinador do Futebol Clube do Porto criou um novo hábito no final de cada jogo: quer ganhe ou perca, a equipa reúne-se no centro do relvado numa roda, os jogadores olham-se nos olhos e soltam um grito de união. Este ritual é muito bem aceite pelo nosso cérebro social; aliás, é fundamental para o sentimento de pertença.
O número de estruturas cerebrais, que participam no processamento das informações sociais, bem como a complexidade da conexão dessas áreas, é surpreendente. Todos nós temos a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro e entender os seus sentimentos e as suas intenções (aquilo a que chamamos empatia), e para isso contamos com os «neurónios espelho», responsáveis pela ativação, entre outros, do sistema límbico, que é responsável pelas emoções.
Após as derrotas, Sérgio Conceição juntou sempre a equipa, colocando todos os jogadores em comunidade, o que permite reduzir a dor individual e colocar toda a equipa no mesmo comprimento de onda, e também ultrapassar logo ali no campo a desilusão da derrota e acelerar o processo de libertação de dopamina (fundamental para a motivação) e focar os jogadores no próximo desafio.
Um exemplo que nos permite entender a importância do grupo no impacto da coesão social no cérebro e na diminuição da dor é dado pelos rituais muito comuns nas regiões africanas no tratamento das doenças, onde a aldeia inteira se reúne à volta do doente para assistir à sua cura. Nas vitórias os efeitos desta ação são também muito importantes. Imagine os jogadores que estiveram em campo a celebrar após o último apito do arbitro e todos os outros a irem para o balneário… Como ficaria o grupo? Aqui também este ritual é fundamental para unir aqueles jogadores que jogaram e aqueles que ficaram no banco, criando o verdadeiro conceito de «somos um, somos Porto».
Integrar e celebrar em equipa num «mega abraço» conjunto permite aumentar os níveis da oxitocina, responsável pelo bem-estar e pela diminuição dos níveis de ‘stress’. Com tudo isto, o treinador do Futebol Clube do Porto conseguiu que o grupo saísse reforçado e que a motivação de todos ficasse em alta, bem como a sua felicidade individual.” font_container=”tag:h5|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1532347215121{margin-top: 20px !important;margin-bottom: 20px !important;}”][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_empty_space height=”20px”][vc_single_image image=”13824″ img_size=”710 × 957″][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1527011970917{margin-top: 30px !important;margin-bottom: 0px !important;}”][vc_column][vc_custom_heading text=”Conclusão” font_container=”tag:h3|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal” css=”.vc_custom_1532303422120{margin-top: 10px !important;margin-bottom: 0px !important;}”][vc_custom_heading text=”Sérgio Conceição é um líder e William Moulton Marston não teria dúvidas se tivesse oportunidade de o conhecer, nem as neurociências têm dificuldade em prová-lo.
E assim são os líderes. Com todas as suas imperfeições e todas as suas virtudes, conseguem criar equipas quando acreditam num propósito maior do que eles próprios. Podemos afirmar sem qualquer dúvida que Sérgio Conceição acreditou. E conseguiu.” font_container=”tag:h5|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:300%20light%20regular%3A300%3Anormal” css=”.vc_custom_1532303402512{margin-top: 20px !important;margin-bottom: 20px !important;}”][vc_custom_heading text=”In Revista «human» – Edição Julho/Agosto 18″ font_container=”tag:h5|text_align:justify|color:%23474747|line_height:1.5″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:300%20light%20italic%3A300%3Aitalic” css=”.vc_custom_1532303456448{margin-top: 20px !important;margin-bottom: 20px !important;}”][button size=”smallmedium_rd_bt” use_icon=”yes” icon_type=”bt_icon_border” icon_color=”#ffffff” t_color=”#ffffff” b_color=”#474747″ t_hover_color=”#ffffff” b_hover_color=”#f37c21″ radius=”3″ font_weight=”700″ url=”https://www.sealhumancompany.pt/wp-content/uploads/2018/07/RHuman-Sérgio-Conceição.pdf” target=”yes” position=”ta_right” icon=”wb-download”]Download do artigo[/button][/vc_column][/vc_row]