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EMPRESAS PORTUGUESAS ADEREM AO COACHING

[vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”As empresas são obrigadas a fazer “mais com menos”, pelo que, se até aqui as pessoas eram importantes, agora são fundamentais, considera Sérgio Almeida, “manager” da Power Coaching e vice-presidente da APCoaching. Para este dirigente, a liderança das empresas deve estimular os seus colaboradores motivando-os e tornando-os mais aptos a trabalhar em equipa, objectivos estes que podem ser potenciados através da metodologia de coaching.

Vida Económica – De uma forma sintética, qual o objectivo central do coaching?
Sérgio Almeida – O objectivo principal do coaching é promover o ”alinhamento” pessoal e organizacional. Permitindo uma auto-reflexão e tomadas de decisão mais conscientes e acertadas, o coachee (cliente) encontra assim maior equilíbrio nas várias dimensões da sua vida. Desta forma, o coaching pode contribuir para que as pessoas, que são a verdadeira base das organizações, possam estar mais focadas e motivadas, melhorando claramente o seu desempenho e resultados. A origem do termo coaching está de certa forma ligada à área do desporto nos Estados Unidos. Fruto das necessidades das organizações que cada vez mais vivem uma realidade competitiva e complexa, o coaching foi adoptado para apoiar pessoas e empresas a atingir as suas metas e objectivos, conhecendo tal abordagem um avanço significativo no últimos anos, já com forte presença em Portugal. Em tempos muito remotos, o filósofo Sócrates – conhecido por “parteiro de almas” – adoptava uma filosofia de procura permanente do saber, questionando os seus alunos em vez de lhes dar as respostas, estimulando a auto-reflexão. Esta é também a filosofia na origem do coaching.

VE – Quais as principais linhas de produtos que a Power Coaching disponibiliza?
SA – A identificação “Power” contém em si a “magia” de simbolizar o poder que todos temos para efectuar as mudanças desejadas, atingir novos objectivos, mobilizar todas as nossas energias para o sucesso e excelência. Somos os capitães deste barco que é a nossa vida. Inspiring Human Perfomance – esta é a missão da Powercoaching. Todos nós temos ADN de campeão. Uma equipa de alto rendimento treina para os jogos, podemos também treinar para obtermos a excelência e o sucesso pessoal e profissional. Os quatro pilares fundamentais da Powercoaching são:
– PowerTraining – formação inovadora. Pretende que o domínio do processo e técnicas de coaching sejam aplicados na negociação, liderança, gestão e motivação de equipas.
– PowerSpeaker – uma linha de palestras, seminários, workshops, disponível para organizações, focando temas motivacionais e de forte impacto positivo nas equipas e pessoas.
– PowerTeam – acções de “team building”, em regra outdoor, com dinâmicas de grupo aprofundando as questões do relacionamento interpessoal, gestão emocional e motivação.
– PowerBalance – Executive & Life Coaching, acompanhamento individual de executivos, lideres e equipas. O equilíbrio individual potencia tomadas de decisão mais acertadas, correcta gestão das emoções e aumento da autoconfiança e automotivação.

VE – Para que tipos de empresa se destinam preferencialmente estas acções?
SA – Pode facilmente imaginar-se que o coaching é só para grandes empresas, mas tal é um erro. Para o tecido empresarial português, maioritariamente constituído por PME, as acções de coaching são perfeitamente ajustadas. Na conjuntura actual tenho sentido que as empresas com esta dimensão estão muito receptivas ao coaching, quer através da formação quer através de acções individuais.

VE – Porquê?
SA – Durante muitos anos falou-se da importância da gestão do capital humano. Nesta altura de desafios, com a redução das equipas, as empresas são obrigadas a fazer “mais com menos”, vendo assim diminuída a respectiva margem de manobra. Se até aqui as pessoas eram importantes, neste contexto são fundamentais. Não podemos ter pessoas desmotivadas nas empresas. A liderança deve estimular os seus colaboradores a estarem mais focados, mais motivados, mais aptos a trabalhar em equipa. Um grupo de pessoas não é necessariamente uma equipa. O coaching assenta numa base de bom senso e de transparente comunicação, pretendendo conciliar os objectivos pessoais com os da organização. Este alinhamento permite verdadeiramente o alcançar da excelência.

VE – Mas, apesar da viabilidade de aplicação a diversos tipos de empresas, sempre haverá alguns requisitos?
SA – Deverá existir uma clara vontade de mudança, a consciência que as verdadeiras respostas vêm de dentro. Não deveremos prometer o “El Dorado”, nem vender “facilidades”. O coaching visa passar do estado “bom” a “excelente”, não é a solução para todos os desafios, em alguns casos poderá haver necessidade de outro tipo de intervenção. Defendo que é muito importante existir com o cliente reuniões prévias de esclarecimento e alinhamento de expectativas. O rigor é a palavra-chave para que todo o processo funcione em perfeição. Quando assim é, os resultados aparecem. O coaching que defendemos e praticamos é perfeitamente alinhado pelo código de ética da Associação Portuguesa de Coaching (APCoaching).

VE – A intervenção do coaching tem conduzido a resultados práticos visíveis ?
SA – Na verdade, há resulta- dos fantásticos. Lembro-me de um empresário aqui do Porto que foi cliente de Executive Coaching. Alterou a sua forma de liderar e comunicar na empresa, conseguiu libertar-se de algumas tarefas, motivou as suas equipas, incentivou as pessoas a darem o seu melhor. Resultado? Passou a ter mais tempo para si e para a família, deixou de ser um líder “celebridade” e passou a ser um líder inspirador. Este é o exemplo de muitos empresários que criam organizações que crescem tornam-se exemplos de sucesso, mas a determinada altura começam a deixar para trás outros valores: tempo para fazer o que gostam, para estar com a família, etc. Afinal, a felicidade é o que todos procuramos, mas muitas das vezes, enquanto líderes, sentimos que estamos “sozinhos na multidão”. Na liderança, inspirar provoca melhores resultados do que “transpirar”. Ser líder é muito diferente de ser chefe.

Vida Económica, 10 de dezembro de 2010″ font_container=”tag:h6|text_align:justify|color:%23101828″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][/vc_column][/vc_row]

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