Os portugueses estão muito bem posicionados para “brilhar” em organizações multinacionais! Temos um sistema de ensino que tem preparado excelentes profissionais. São-nos reconhecidas características fundamentais nas organizações globais, como versatilidade, adaptabilidade à mudança e uma capacidade de improviso que nos é muito própria e que, bem enquadrada, claramente nos distingue. A nossa apetência para diferentes idiomas é uma vantagem reconhecida. Os casos de sucesso a que temos vindo a assistir aumentaram a visibilidade externa e o reconhecimento de competências para o exercício de funções de relevo. Abrem-se assim inúmeras oportunidades para as gerações futuras, num mercado de trabalho cada vez mais global e num contexto onde a meritocrática prevalece.
2. Se tivesse que escolher um(a) líder modelo quem escolheria e qual o motivo?
Várias pessoas, em diferentes dimensões, são para mim uma referência. Neste contexto, escolho Mahatma Ghandi e a sua célebre citação “Seja a mudança que deseja ver no mundo”. Liderar requer visão e um enquadramento de valores que têm desde logo que ser vividos na primeira pessoa. Só com verdade e coerência somos agregadores e capazes de mobilizar pessoas e organizações para a prossecução
de um objectivo comum.
3. “A Nova Liderança” foi o tema escolhido para esta conferência, pretendendo focar a visão holística na gestão de pessoas e negócios. Como vê este tema?
As organizações de hoje têm de ser flexíveis e capazes de se ajustar às exigências das rápidas e constantes mudanças que vivemos. Eu diria que isso requer, mais do que uma “liderança nova”, uma “liderança que se renova” a cada momento, antecipando o sentido da mudança e agarrando a oportunidade de desenvolver uma visão clara do futuro que queremos, sem nunca perdermos o, focus, nas pessoas e na sua felicidade, pois são elas que fazem a diferença e garantem o sucesso das organizações.
4. Existem vários exemplos de mulheres gestoras de sucesso que ocupam lugares de topo em diversas organizações. Na sua opinião, quais os fatores distintivos da liderança feminina?
Não penso que existam atributos exclusivamente femininos ou masculinos, mas há alguns que, de facto, reconheço serem mais fortes e distintivos nas mulheres. São mestres em multi-“tasking”, resilientes e movidas pela oportunidade perante os desafios que se lhes colocam. Empreendedoras por natureza, é com paixão que perseguem os seus objectivos e são pioneiras de novas possibilidades. Com um estilo de liderança mais colaborativa, e talvez não sentindo que têm que estar sempre certas, as mulheres são facilitadoras de consensos e de um ambiente de trabalho e espírito de equipa.[/vc_column_text][vc_column_text]Ana Torres é Country Manager & Global Innovative Pharma Head na Pfizer e deu esta entrevista no âmbito da conferência ” A nova Liderança” que decorreu em 2016 organizada pela Powercoaching e AIP.[/vc_column_text][iconbox type=”14″ icon=”elg-icon_cloud-download” title=”DOWNLOAD” t_color=”#101828″ link=”https://powercoaching.pt/wp-content/uploads/2017/11/Ana-Torres-Entrevista.pdf” change_hover=”yes”]ENTREVISTA NO FORMATO ORIGINAL[/iconbox][/vc_column][/vc_row]
