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HIGH TECH VS HIGH TOUCH

[vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Estávamos no ano 2000, tinha acabado à apenas dois anos a minha licenciatura em Engenharia Mecânica, tendo iniciado a pouco funções como Chefe de Vendas numa conhecida marca automóvel. A minha anterior experiência de 12 meses na área da manutenção industrial foi uma verdadeira desilusão, onde percebi cedo que não queria viver rodeado de máquinas, hidráulica, tubagens…

Nessa altura estávamos a viver um “choque tecnológico” que deixava as equipas comerciais em todo o país com os cabelos em pé: a marca iria iniciar um processo de venda de viaturas novas através da internet, onde pela primeira vez o cliente poderia escolher a sua viatura, avaliar a retoma, pedir o financiamento. Como o leitor pode calcular, perante este “bicho papão” os vendedores andavam em verdadeira azafama, com a certeza que em breve não seriam necessários para nada pois a internet, a tecnologia, iria resolver todos os problemas dos clientes. Passados 14 anos de grande evolução tecnológica e grandes mudanças nos mercados, apesar de continuarmos a encontrar alguns desses vendedores na mesma marca, mantendo as mesmíssimas funções que desempenhavam, tiveram na verdade que se adaptar a realidade actual, muitos deixaram de andar com blocos de notas e cadernos e utilizando hoje o seu tablet ou pc, continuando a ser mais do que nunca são fundamentais para o sucesso desta organização.

Podemos então perguntar, como pode aquele que já foi o maior construtor automóvel do mundo prever o que ia acontecer? Sem querer entrar no detalhe e na especificidade deste mercado, apenas podemos dizer que a revolução tecnológica que assistimos não eliminou o vendedor em todo o processo de venda, pela simples razão que ainda não conseguimos apertar a mão “ao mercado”!

Com tanta informação disponível, hoje estamos a distância de um click para termos acesso a tudo o que nos rodeia, o mundo dividiu-se em A.G. (Antes de Google) e D.G. (Depois de Google), na verdade o mundo dos negócios, como em tudo o resto, está cada vez mais imprevisível, gira cada vez mais rápido. E as pessoas? Será que todas as profissões estão protegidas?

Estudo Oxford University

A Oxford University através dos pesquisadores Carl Benedikt Frey, do Departamento de Filosofia, e Michael A. Osborne, do Departamento de Engenharia, analisaram 702 profissões – retiradas de uma classificação americana – segundo a probabilidade de perdas de postos de trabalho devido aos avanços tecnológicos, estimando que haja risco elevado de perda de vagas em 47% das atividades americanas nas próximas duas décadas.

Segundo eles, a crescente informatização continuará a eliminar profissões, principalmente aquelas que não exigem habilidades criativas, sociais e percepção espacial mais sofisticada.

Aplicando fórmulas estatísticas, levaram em conta o quanto essas atividades exigem a nível criatividade, interação social, percepção espacial e atividades manuais complexas. Estas são habilidades que ainda não foram incorporadas por computadores e talvez nunca sejam. O atual estágio tecnológico não indica que isso seja possível nas próximas duas décadas, observam os pesquisadores.

“Profissões que exigem habilidades criativas e sociais estão imunes à informatização“, disse Osborne, em entrevista à BBC.

Já as habilidades sociais que não podem, ao menos por enquanto, ser informatizadas. A capacidade de perceber a reação das pessoas e entender suas causas, de negociar, reconciliar e persuadir, e de cuidar dos outros, dando suporte emocional e médico, são inatas no ser humano e impossíveis de substituir…

Por exemplo, se é verdade que os escritórios de advocacia usam já softwares para fazer pesquisas em leis e decisões judiciais antes dos julgamentos, o que reduz a necessidade de pessoal, tal não põe em risco a existência da profissão que exige por exemplo, a capacidade de persuadir.

Carreiras menos qualificadas são mais vulneráveis

Os trabalhos mais ameaçados com a contínua evolução tecnológica são trabalhos de baixa qualificação. Entre eles estão o telemarketing, caixas, e corretores de imóveis. No caso da construção civil, por exemplo, os pesquisadores de Oxford acreditam que o aumento do uso de partes pré-fabricadas vai eliminar algumas etapas do processo.

O principal desafio para evitar o aumento do desemprego com a perda dessas vagas, portanto, é o investimento na educação para desenvolver as habilidades criativas e sociais das pessoas, diz Osborne.

Criatividade e empatia

Embora estejamos a viver tempos de enormes mudanças, ainda não conseguimos substituir a pessoas enquanto alavanca maior de qualquer organização, empresa ou negócio. O sucesso estará garantido para todos aqueles que consigam ter a criatividade e a ousadia de mudar de estratégias, aproveitar a tecnologia para evoluírem, assumir a diferença num mundo as vezes tão igual. Enquanto Ser Humano será que vale a pena nascer original e teimar em viver como um cópia?” font_container=”tag:h6|text_align:justify|color:%23101828″ google_fonts=”font_family:Lato%3A100%2C100italic%2C300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C700%2C700italic%2C900%2C900italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][/vc_column][/vc_row]

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